Plenário do STF no segundo dia do julgamento sobre os poderes do Conselho Nacional de Justiça, em Brasília (Nelson Jr./STF )
Por unanimidade, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram, nesta quarta-feira, em sessão administrativa, agendar o início do julgamento do mensalão para o dia 1º de agosto. A análise da ação penal contra os 38 réus do mais grave escândalo de corrupção da história do país, ocorrido no governo Luiz Inácio Lula da Silva, começará às 14 horas de quarta-feira, 1º de agosto, com a leitura do relatório simplificado do relator do processo, ministro Joaquim Barbosa.
Também não figuram mais entre os mensaleiros, conforme as alegações finais do procurador-geral, o ex-secretário-geral do Partido dos Trabalhadores (PT), Silvio Pereira, que fez um acordo com o MP para o cumprimento de pena alternativa, e o ex-deputado José Janene, falecido.
De acordo com o cronograma aprovado nesta quarta pelo STF, do dia 2 de agosto até o dia 14 do mesmo mês, com exceção do dia 3 de agosto, serão feitas as sustentações orais dos 38 réus em sessões plenárias com cinco horas diárias de duração. A partir do dia 15, Joaquim Barbosa vai apresentar seu voto sobre a participação dos réus no escândalo de pagamento de propina a parlamentares em troca de apoio no Congresso.
Em seguida, será levado a plenário o voto do ministro-revisor, Ricardo Lewandowski. O magistrado confirmou nesta quarta-feira que conclui seu entendimento sobre o caso ainda neste mês. A figura do ministro-revisor é obrigatória em ações penais.
Os votos dos demais ministros do Supremo serão feitos às segundas, quartas e quintas-feiras. Nesta ordem, votarão os ministros Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Cezar Peluso, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e o presidente, Carlos Ayres Britto.
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