Atos contra a corrupção foram marcados para a praia de Copacabana
Fieis carregam os símbolos da Jornada Mundial da
Juventude, a cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora durante visita á
favela do Vidigal no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (15)
(Pilar Olivares/Reuters)
A onda de protestos iniciada no país em junho alcançará o papa
Francisco em sua passagem pelo Rio de Janeiro. Pelo menos duas
manifestações já estão confirmadas para a próxima semana, durante a Jornada Mundial da Juventude. Os atos ocorrerão em Copacabana, nos dias 26 e 27.
Nesta segunda-feira à noite haverá uma plenária do Fórum de Lutas,
grupo que reúne estudantes e representantes de diferentes movimentos
sociais, para decidir sobre possível apoio a essas manifestações e
discutir sobre novos atos durante a visita do pontífice à cidade.
Batizado de "Papa, veja como somos tratados", o protesto do dia 26 está
previsto para as 17 horas, com concentração na estação de metrô Cardeal
Arcoverde. Os organizadores afirmam que o ato não é contra a vinda do
pontífice nem contra a Igreja Católica, e pretendem aproveitar a
visibilidade da JMJ para protestar contra a corrupção e pela melhoria
dos serviços públicos.
A partir das 18 horas, o papa estará no palco montado a um quilômetro
do local de concentração da manifestação para acompanhar a via-sacra,
programação da JMJ na qual um elenco de 300 pessoas encenará, na orla, o
trajeto percorrido por Jesus em Jerusalém até a crucificação.
No sábado, dia 27, a Marcha das Vadias organiza um ato a partir das 14
horas. A concentração será no Posto 5, de onde os manifestantes devem
caminhar pela orla em direção ao Posto 2. Neste dia, as atividades da
Jornada se concentrarão em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, onde
ocorrerá uma série de shows durante todo o dia, além da vigília.
Cabral - Os manifestantes voltam às proximidades da casa do
governador Sérgio Cabral nesta terça. Convocado no Facebook pelo grupo
Anonymous Rio, o protesto será em defesa das CPIs para investigar os
gastos da Copa, o uso do helicóptero pelo governador e pedir a
desmilitarização da Polícia Militar. No dia 4, uma manifestação
realizada no mesmo local foi fortemente reprimida pela PM.
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